O Prêmio
Dar espaço e valorizar o trabalho das mulheres que fazem a diferença no campo: com esses dois objetivos, nasceu em 2018 o Prêmio Mulheres do Agro. Idealizado pela Bayer em parceria com a Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), o prêmio se consolidou como uma das principais iniciativas de reconhecimento de mulheres no campo.
Detalhes
Tema do Prêmio

ESG
Categorias

QUEM PODE PARTICIPAR?
A premiação é destinada às proprietárias de pequenas, médias ou grandes propriedades ou sócias que, de alguma maneira, estejam à frente da gestão da propriedade em território nacional.
Reconhecimento

VENCEDORAS
Desde a primeira edição, em 2018, a premiação recebeu mais de 900 inscrições e reconheceu 45 agropecuaristas de diferentes regiões do país. O prêmio é destinado às mulheres que se destacam à frente da gestão de propriedades agrícolas, sejam elas pequenas, médias ou grandes propriedades.
premiadas 2022
Grande propriedade
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1° lugar
Helga França de Paiva

2° lugar
Mariza Stuani de Almeida Matsui

3° lugar
Andréia Cervo Stefanello
MÉDIA propriedade
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1° lugar
Mariana Heitor

2° lugar

3° lugar
Pequena Propriedade
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1° lugar

2° lugar

3° lugar
Christiane Nascimento de Morais

Helga França de Paiva
1º lugar – Grande Propriedade – 2022
Helga França de Paiva, 50 anos, é da cidade de Ibiá, em Minas Gerais (MG). Formada em Engenharia Agrônomica, a produtora, em parceria com seu irmão, fundou a Fazenda Terra Nova há 25 anos. A agricultora iniciou a produção com a cultura da batata, porém, atualmente destina mais de 5.000 hectares para soja, milho, produção de sementes e pecuária bovina.
Um dos principais diferenciais da agrônoma sob a gestão da fazenda está na adoção de práticas inovadoras e sustentáveis: Helga busca um aperfeiçoamento constante por meio de testes de diferentes práticas de cultivo, como rotação de cultura e plantio de cobertura, uso de novas tecnologias em seus maquinários e agricultura de precisão.
Em sustentabilidade a produtora adotou o sistema de geração própria de energia solar fotovoltaica, passou a utilizar método para recolher e reutilizar a água da chuva, além de ter feito parte do PRO Carbono, iniciativa da Bayer voltada a agricultores dispostos a ampliar seu potencial produtivo e aumentar o sequestro de carbono no solo a partir da intensificação de práticas agronômicas sustentáveis.
Além do projeto, Paiva também disponibiliza áreas para o desenvolvimento de estudos e pesquisa para contribuir para agropecuária mais sustentável, por meio de parcerias com instituições de pesquisa privadas, tanto multinacionais, quanto empresas regionais, além da Embrapa e Universidades.

Mariza Stuani de Almeida Matsui
2º lugar – Grande Propriedade – 2022
Mariza Stuani de Almeida Matsui, 63 anos, é da cidade de Formosa, em Goiás (GO). A produtora, ao lado de seu marido, fundou a Fazenda Canadá, há 42 anos, que destina 514 hectares para a produção de hortifrúti, soja, milho, pecuária bovina, sementes, além da armazenagem e distribuição dos grãos.
No início das atividades, Mariza não pensava em se tornar protagonista da gestão da fazenda, até que se deparou com o falecimento de seu marido e, com isso, se viu diante de um grande desafio: fazer o negócio prosperar por meio das boas práticas agrícolas.
Para isso, apesar do alto risco, a produtora investiu em culturas de hortifrúti, pela alta rentabilidade na ocasião. Sustentabilidade é um dos principais pilares da gestão de Mariza, com investimento em áreas irrigadas maiores, associadas ao uso de técnicas de manejo e conservação do solo, incremento de matéria orgânica com esterco bovino e monitoramento do uso de água via satélite.
Inovação também é um diferencial da produção, com a implementação de um sistema integrado em sua propriedade, aumentando o uso de soluções tecnológicas, como ferramentas da Climate FieldView, plataforma de agricultura digital da Bayer.

Andréia Cervo Stefanello
3º lugar – Grande Propriedade – 2022
Andréia Cervo Stefanello, 51 anos, é da cidade de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso (MT). Hoje produz 5 mil hectares de soja, milho e cana de açúcar. A sua gestão tem a sustentabilidade como maior pilar e é pautada pelo tripé de crescimento sustentável (ESG): econômico, proteção ambiental e igualdade social, planejando o seu negócio para que sejam economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos.
Há 10 anos, Andréia participa de um programa em parceria com diferentes empresas do setor com o intuito de desenvolver projetos para auxiliar na proteção do meio ambiente, em harmonia com a produção agrícola. Com este projeto, a Fazenda conquistou a certificação RTRS (Round Table on Responsible Soy), iniciativa na qual outras empresas e organizações sociais se empenham a fim de assegurar o cultivo da soja mais sustentável no mundo, bem como a responsabilidade social no setor. Neste mesmo caminho, Andréia também faz parte do PRO Carbono, iniciativa da Bayer voltada a agricultores dispostos a ampliar seu potencial produtivo e aumentar o sequestro de carbono no solo a partir da intensificação de práticas agronômicas sustentáveis.

Mariana Heitor
1º lugar – Média Propriedade – 2022
Mariana Heitor, 47 anos, é da cidade de Patos de Minas, em Minas Gerais (MG). À frente da Fazenda Reserva Heitor, a produtora tem como carro chefe a cafeicultura, chegando a produzir, em média, 6 mil sacas de café por safra, em 150 hectares. A propriedade foi fundada por seus pais, há 28 anos. Em 2009, Mariana, que morava em São Paulo, se mudou para Minas Gerais para iniciar o processo de sucessão familiar da fazenda. Um dos diferenciais do café produzido por ela é a exportação: em 2021, por exemplo, o produto foi comprado por países como Reino Unido, Japão, Austrália e Grécia.
Além da exportação, a Reserva Heitor possui como clientes empresas reconhecidas no mercado, como Nescafé, Nespresso e Starbucks. A alta qualidade do café produzido na propriedade se deve às boas práticas sustentáveis aplicadas por Mariana, tais como: produção do próprio adubo orgânico com utilização de resíduos próprios e dos vizinhos, uso de energia solar, água magnetizada para economizar o consumo na irrigação e manejo de cobertura de solo entre as linhas de café.
Além disso, a produtora também se destaca na adoção de tecnologias, uma vez que possui softwares nos maquinários, para corrigir qualquer erro em tempo real, além de garantir toda a rastreabilidade das operações realizadas na fazenda. Preocupação com o desenvolvimento dos colaboradores e a questão da comunidade (qualidade do solo da região e desenvolvimento da comunidade).

Marli Scheifer
3º lugar – Média Propriedade – 2022
Marli Scheifer, 54 anos, é da cidade de Ipiranga, no Paraná (PR), e administra a fazenda Rincão Bonito, onde destina 123 hectares para a produção de soja, milho, trigo e feijão comercialmente, e aveia, mix de cobertura, trigo mourisco como coberturas de inverno.
Um dos destaques de Marli é a rotação de cultura: modifica sua produção de acordo com as variações de clima e preços. Em sua trajetória, a produtora faz parte de uma sucessão familiar: a propriedade foi fundada por seu bisavô, passou por seus descendentes, todos agricultores, até que chegou em seu pai, que adquiriu mais terras e as dividiu entre quatro filhos homens (que receberam quatro vezes mais) e três mulheres.
Marli é a primeira mulher em todas as gerações a assumir a administração da fazenda da família e é um exemplo de força e perseverança: recebeu a terra em 2004, sem maquinários, ou qualquer outra benfeitoria e, com o tempo, Marli conseguiu expandir o terreno, adquirindo as partes de suas irmãs, renovou todo o maquinário e, com créditos nos bancos, conseguiu aos poucos realizar melhorias suficientes para que, depois de um período, não precisasse depender mais depender disso.
Entre as práticas inovadoras que diferenciam a agrônoma do mercado, estão a análise correta de solo, adubações de acordo com necessidades de correção do nutriente, uso de agricultura de precisão para uma aplicação eficiente de insumos e uso de produtos biológicos para controle de pragas e doenças. Além disso, está buscando conhecimento e adotando práticas que levam a produção de trigo e soja com menor emissão de carbono.

Teresa Márcia Morais
2º lugar – Média Propriedade – 2022
Teresa Márcia Morais, 57 anos, é da cidade de Barretos, em São Paulo (SP). Formada em odontologia, ela também está à frente da produção de coágulo de borracha natural na Fazenda Rio Velho, com aproximadamente 100 hectares, cujo principal cultivo é a seringueira.
Atualmente, Teresa é produtora de borracha natural de qualidade e com as melhores produtividades do setor. Uma das particularidades da heveicultura é o fato de ser uma produção artesanal, totalmente dependente de mão de obra especializada. Diante disso, o investimento na capacitação, melhora na qualidade de vida das famílias envolvidas na produção de coágulo e a participação dos parceiros nos lucros da fazenda estão entre as principais preocupações da produtora.
Inovação e tecnologia também fazem parte do dia a dia da fazenda de Teresa Márcia, a produtora junto com sua família iniciou estudos sobre a cultura de macadâmia e os resultados os incentivaram a criar um projeto para implantação de um pomar em uma área de 36 hectares. O projeto inclui irrigação em 100% da área, seleção de variedades mais adequadas para a região e a introdução de colmeias de abelhas a fim de aumentar o rendimento e a qualidade dos frutos obtidos. Tudo isso aliada à sustentabilidade e às boas práticas.

Juliana Rezende Mello
1º lugar – Pequena Propriedade – 2022
Juliana Rezende Mello, 44 anos, é de Monte Carmelo, Minas Gerais (MG), e está à frente da Fazenda Santa Bárbara na Região do Cerrado Minero de 88 hectares, fundada há 44 anos. A fazenda cultiva uma área de 63 hectares de cafés. Formada em Farmácia, o maior desafio de Juliana ao assumir a propriedade em 2015 foi conhecer o cultivo, entender que tipo de bebida a fazenda produzia, as exigências ao mercado e implantar práticas agrícolas conscientes para produzir cafés com segurança alimentar.
Hoje, a Fazenda Santa Bárbara produz 1.500 sacas de café por safra e possui uma meta de 3 mil até 2024. Após sua chegada, a farmacêutica aprimorou seus conhecimentos no setor, capacitou sua equipe e criou projetos de sustentabilidade como o River Friends, que visa o uso inteligente da água, o Love Bee, que multiplica a produção com abelhas nativas, e o Árvores Café, para a métrica e mensuração da pegada de Carbono na fazenda. Além disso, começou a mapear a fauna local com câmeras para melhorar o ecossistema dos animais residentes e visitantes do local.
Ainda no pilar sustentabilidade, a produtora se destaca pela produção de um café 100% polinizado por abelhas e uma irrigação controlada remotamente, o que permite uma economia maior de recursos naturais.

Rayssa de Queiroz Chaves Araújo
2º lugar – Pequena Propriedade – 2022
Rayssa de Queiroz Chaves Araújo, 33 anos, é da cidade de João Pessoa, na Paraíba (PB). Em 1997, seus pais adquiriram um terreno de 4 hectares que, anos depois, seria utilizado por ela e seu irmão para fundar o Rancho Isabelle Chaves.
O negócio surgiu em janeiro de 2020 e meses depois Rayssa já se deparou com seu primeiro desafio: a pandemia. Apesar disso, a advogada de formação conseguiu estruturar o empreendimento e, além de pioneira no cultivo de microvegetais e flores comestíveis no estado, hoje se tornou referência no assunto. Um dos principais carros chefes do Rancho é também a produção de hortaliça por meio da hidroponia, cultivo dentro de estufas, sem o uso de solo, unindo tecnologia e sustentabilidade.
Com o reconhecimento, a demanda expandiu: hoje o Rancho fornece folhas, microvegetais, ervas finas e flores comestíveis para mais de 50 restaurantes da alta gastronomia paraibana, além de hotéis e outros empreendimentos locais.

Christiane Nascimento de Morais
3º lugar – Pequena Propriedade – 2022
Christiane Nascimento de Morais, 44 anos, engenheira civil e produtora rural, é da cidade de Barretos, em São Paulo (SP), na fazenda Aerorancho. Com 25 hectares, a pecuária de corte é sua principal atividade e, no paralelo, Cristiane também cultiva grãos (milho e soja), onde exporta 50% da produção.
Em 2013, Cristiane fundou seu negócio e, desde então, busca se diferenciar do mercado, aprimorando seus conhecimentos por meio de cursos de gestão e boas práticas agropecuárias que, posteriormente, repassa aos seus colaboradores.
A pecuarista se destaca por práticas como nivelamento territorial com fertilizante em todos os pastos, feito anualmente, pelo fornecimento de água ao seu rebanho somente de poços artesianos, e preocupação com o bem-estar animal: os currais são antiestresse e Cristiane faz uso de troncos de contenção — equipamentos projetados para a imobilização de um bovino para a segurança do operador e do animal. Para aumentar a produtividade por hectare a produtora faz uso de agricultura de precisão, desta forma, consegue entender melhor seu solo e aplicar insumos somente onde é necessário.
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