por Mariana Custódio | 04/05/2023 | Imprensa
O anúncio foi realizado durante o evento e contou com a presença de produtoras rurais vencedoras de edições anteriores da premiação
São Paulo, maio de 2023 – As inscrições para a sexta edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), estão oficialmente abertas. O evento de abertura aconteceu nesta quarta-feira, 3, durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola da América Latina. O prêmio se destina às mulheres que estão à frente da gestão de pequenas, médias ou grandes propriedades agrícolas. Produtoras interessadas e que se encaixam nos critérios podem se inscrever no site da premiação até o dia 15 de agosto.
A edição deste ano dá ênfase ao escopo da premiação, que reconhece boas práticas agropecuárias baseadas nos pilares ESG (econômico, social e ambiental). “Ações como o uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou de colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano são alguns exemplos buscados nos cases desse ano”, explica Isabela Fagundes, Especialista em Comunicação Corporativa da Divisão Agrícola da Bayer.
O objetivo em ampliar o tema é alcançar cada vez mais mulheres que atuam diretamente no dia a dia de uma fazenda, para que seja possível auxiliá-las a reconhecerem seu protagonismo, importância e colaboração para o setor. Desde a primeira edição, a premiação recebeu mais de 900 inscrições e reconheceu 45 agropecuaristas de diferentes regiões do país. “Por meio desta mudança acreditamos que será possível mostrar que, o pouco que estas mulheres fazem no dia a dia em suas propriedades, já pode ser suficiente para ser sustentável, inovador e impactar a sociedade ao seu entorno de alguma forma”, completa Fagundes.
O setor agropecuário ainda tem muito a alcançar na questão de equidade de gênero, apesar de pesquisas indicarem um avanço recente no tema, de acordo Gislaine Balbinot, diretora executiva da Abag. Diante deste cenário, ela afirma que o Prêmio Mulheres do Agro “cumpre o papel de evidenciar as histórias e conquistas de tantas mulheres que são protagonistas no setor”. Ainda segundo ela, com um tema embasado nos pilares ESG, será possível reconhecer ainda mais como as produtoras rurais são verdadeiros exemplos em práticas que vão além das ambientais.
Para além de receber inscrições, o Prêmio Mulheres do Agro continua, em 2023, com o recebimento de indicações. A iniciativa disponibiliza de um espaço no site onde é possível qualquer pessoa entrar e indicar uma mulher que tenha potencial para se inscrever na premiação. É necessário fornecer apenas informações básicas como nome, e-mail e telefone da produtora rural. Em seguida, a Bayer e a Abag entrarão em contato com as indicadas para comunicá-las sobre a premiação, incentivá-las a seguir com a inscrição e, caso haja interesse, as auxiliarão no andamento do processo. Somente em 2023, as empresas já receberam 30 indicações por meio do formulário.
Novidades 2023
Além da maior abrangência no tema, empresas, associações e institutos se unem à Bayer e à Abag com o objetivo de alcançar um número ainda maior de mulheres. Ao todo, o projeto terá o apoio de sete novas entidades parceiras, que se juntam ao Transamérica, apoiador do projeto nos últimos anos: Embrapa Nacional, Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas (Andav), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sistema OCB, Faculdade de Tecnologia (Fatec) Pompeia, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia.
“Por meio destas parcerias podemos, além de ganhar ainda mais a capilaridade para o projeto, transformar, de fato, o setor. Apesar de, juntas, a Bayer e a Abag já terem alcançado um número relevante de mulheres, entendemos que, após cinco edições, estava na hora de unir forças com mais empresas que possuem o mesmo propósito: reconhecer e incentivar o trabalho das mulheres que estão à frente da gestão de suas propriedades no campo”, conta Isabela Fagundes.
Este ano a premiação também conta com um reforço no time de embaixadores internos: 21 colaboradores da Bayer, incluindo homens, que estão no dia a dia no campo com agricultoras, se propuseram entrar na missão para incentivá-las a realizarem suas inscrições.
A premiação abrange as três primeiras colocações de cada categoria (pequena, média e grande propriedade), o que significa um total de nove finalistas. Desde 2018, o Prêmio reconheceu 45 mulheres por suas boas práticas agrícolas, com destaque em inovação e sustentabilidade. As vencedoras serão reveladas durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que será realizado entre 25 e 26 de outubro de 2023, em São Paulo.
Sobre o Prêmio Mulheres do Agro
O Prêmio Mulheres do Agro é uma iniciativa idealizada, em 2018, pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela Bayer, para valorizar a importância do trabalho realizado pelas produtoras rurais, incentivando cada vez mais a gestão inovadora de mulheres no setor. O prêmio tem como tema Gestão Inovadora e reconhece empreendedoras rurais de pequenas, médias e grandes propriedades que seguem boas práticas agropecuárias e gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano.
Sobre a Bayer
A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas áreas de ciências da vida de saúde e nutrição. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor através da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade em todo o mundo.
Sobre a ABAG
A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) trabalha para o fortalecimento e o equilíbrio nas cadeias produtivas do agronegócio, com o objetivo de valorizar e disseminar o papel estratégico do setor para o desenvolvimento sustentável do Brasil e para a segurança alimentar e energética do planeta. Fundada em 1993, a entidade tem a certeza da vocação do Brasil para o agronegócio, por isso empenha seus esforços para contribuir para que o País alcance a liderança global na oferta de produtos agroindustriais, aliando preservação ambiental, desenvolvimento social, produtividade, rentabilidade e competitividade. A ABAG conta atualmente com 80 associados. Mais informações: www.abag.com.br.
Declarações prospectivas
Este comunicado pode conter declarações prospectivas baseadas nas previsões atuais da equipe executiva da Bayer. Diversos riscos, incertezas e outros fatores, conhecidos ou desconhecidos, podem gerar diferenças materiais entre os reais e futuros resultados, situações financeiras, desenvolvimentos e desempenhos da empresa e as estimativas apresentadas aqui. Esses fatores incluem aqueles discutidos nos relatórios públicos da Bayer, disponíveis no site da empresa. A companhia se isenta de qualquer responsabilidade pela atualização destas declarações prospectivas e pela precisão de eventos e desenvolvimentos futuros.
Informações à imprensa Bayer
JeffreyGroup
Amanda Silva – 11 94598-7337
Samara Carvalho – 11 99305-3070
por Mariana Custódio | 28/10/2022 | Imprensa
A cafeicultora Mariana Heitor, vencedora do Prêmio Mulheres do Agro, criou uma iniciativa para crianças conhecerem áreas recuperadas com floresta
Como incluir as crianças na agenda de sustentabilidade das fazendas? A cafeicultora Mariana Heitor, vencedora do Prêmio Mulheres do Agro, criou uma iniciativa para que elas conheçam áreas recuperadas com floresta na Fazenda Reserva Heitor. Com o objetivo de conscientizar as futuras gerações, a agricultora recebe anualmente 120 crianças para palestras e passeios pelas trilhas nas reservas e plantios do local. Ela falou sobre o assunto durante o 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, realizado em São Paulo (SP).
Assista em globotv.globo.com/editora-globo/revista-globo-rural/v/premio-mulheres-do-agro-mariana-heitor/11068634/
Fonte: Globo Rural
por Mariana Custódio | 25/10/2022 | Imprensa
Nomes das vencedoras serão reveladas durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agro, dias 26 e 27 de outubro, em São Paulo
Grãos, pecuária, hortifrúti, cana-de-açúcar, café e até macadâmia. As mulheres estão à frente de diferentes negócios no campo e estão assumindo o comando das fazendas de forma progressiva. Para reconhecer o trabalho de produtoras pelo Brasil, o Prêmio Mulheres do Agro é destinado a gestoras de pequenas, médias e grandes propriedades, que lideram de forma sustentável e inovadora.
O resultado da 5ª edição serão anunciadas durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, previsto para os dias 26 e 27 de outubro, em São Paulo. A Globo Rural teve acesso ao perfil das finalistas. Os nomes das vencedoras serão conhecidos apenas na cerimônia de entrega do prêmio. Até lá, conheça curiosidades de quem pode levar o troféu para casa.
Energia solar e carbono
Uma das finalistas é de Ibiá (MG). Começou há 25 anos com a produção de batatas. Hoje, dedica-se ao plantio de soja, milho, pecuária bovina, sementes, além da armazenagem e distribuição dos grãos. Para tornar a empresa rural de grande porte mais sustentável, ela adotou o sistema de geração de energia com placas solares, além de reutilizar a água da chuva. Um dos diferenciais é ter sido integrante do PRO Carbono, iniciativa da Bayer que visa aumentar o sequestro de carbono no solo a partir da intensificação de práticas agronômicas sustentáveis.
Outra candidata ao prêmio também é conhecida pelas práticas sustentáveis. Em Campo Novo do Parecis (MT), a finalista do Prêmio Mulheres do Agro tem uma área de 5 mil hectares, onde cultiva soja, milho e cana de açúcar. A propriedade é sede de um programa para desenvolver projetos de proteção do meio ambiente, em harmonia com a produção agrícola. Não por acaso, a produção possui a certificação RTRS (Round Table on Responsible Soy).
Seja para controlar o uso da água ou mapear cada talhão dos 514 hectares da fazenda em Formosa (GO), há produtora que investe nas imagens por satélite. Com áreas irrigadas maiores, associadas ao uso de técnicas de manejo e conservação do solo, o monitoramento do uso de água via satélite permite entender a disponibilidade hídrica da região e planejar melhor a destinação do recurso natural.
Mulheres no café
Saída de São Paulo para administrar a fazenda em Patos de Minas (MG), a produtora mineira que pode levar o Prêmio Mulheres do Agro investe na alta qualidade do café através de boas práticas sustentáveis aplicadas. Alguns exemplos são: produção de adubo orgânico com utilização de resíduos próprios, uso de energia solar, água magnetizada para economizar o consumo na irrigação e manejo de cobertura de solo entre as linhas de café. O resultado é apreciado pelo mercado interno e também por consumidores de países como Reino Unido, Japão, Austrália e Grécia.
Fonte: Globo Rural
por Mariana Custódio | 29/10/2021 | Imprensa
Nove produtoras rurais que se destacam pela excelência em gestão inovadora e sustentável foram reconhecidas pela premiação nas categorias: pequena, média e grande propriedade
A gestão inovadora e o investimento em agricultura regenerativa foram os destaques do case da Erika Urban, vencedora da 4ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, na categoria grande propriedade. A produtora, junto com sua família, coordena as 10 unidades produtivas do Grupo Farroupilha, que produzem algodão, soja, milho, pecuária bovina e sementes e cafés especiais, no município de Patos de Minas e outros cinco da Região do Cerrado Mineiro (MG). A premiação, idealizada pela Bayer, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), ocorreu durante o segundo dia do 6º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA) e reconheceu nove produtoras rurais, de pequenas, médias e grandes propriedades, por suas práticas sustentáveis no campo.
Com investimento em agricultura de precisão e ações de responsabilidade socioambientais, Erika tem desenvolvido diferentes formas de gestão colaborativa e de processos de baixo impacto em recursos naturais em suas fazendas, como: o reaproveitamento de água, manejo integrado de pragas, plantio direto, compostagem e manejo de resíduos. “Inovação e tecnologia sempre foram dois pontos fortes no Grupo Farroupilha, desde o início dos nossos trabalhos. Nos dois últimos anos nosso investimento nesta área cresceu muito e hoje temos um time técnico que analisa os resultados obtidos por meio de nossas ferramentas de dados e nos passam. Desta forma, conseguimos ter uma tomada de decisão muito mais assertiva”, conta Urban.
Por meio do projeto Renova Farroupilha, a produtora coordena iniciativas no Grupo focadas em quatro pilares: manejo responsável e consciente do solo; preservação e recuperação de recursos hídricos; preservação e recuperação de fauna e flora; e desenvolvimento social. O Sementes do Saber é um dos programas, que propõe a elevação escolar para funcionários que não concluíram as etapas básicas de ensino, além do Projeto João e Maria, voltado para crianças e adolescentes, entre 8 e 16 anos, com o objetivo de dar incentivo para aulas técnicas de áreas relacionadas ao agro para desenvolver jovens talentos para o setor.
“Entendemos que só é possível alcançar bons resultados em produtividade no campo, investindo em pessoas. Diante disso, criamos o Renova Farroupilha, que já impactou diretamente mais de 2.000 famílias. Com as ações do projeto, conseguimos garantir que nossa produção respeite o meio ambientes, aos nossos colaboradores e as comunidades da região”, comenta Erika.
Apostar em um diferencial tecnológico também foi o foco da gestão da Liliane Queiroz, vencedora da categoria Média Propriedade do Prêmio Mulheres do Agro este ano. Mineira da cidade de Unaí (MG), a produtora começou a produzir apenas grãos na fazenda (soja, milho, feijão e sorgo), porém, após a implantação de armazéns e silos, passou a investir na pecuária de corte, realizando a reprodução, recria e engorda de bovinos (machos e fêmeas). Hoje, Liliane coordena a operação estratégica e tática da Fazenda Primavera, fundada por seu sogro há 37 anos. “Toda a minha família é do agro e não poderia ser diferente comigo”, diz.
Dona da marca “Dama do Agro”, a produtora é bicampeã no Circuito Nelore de Qualidade, iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, e chama atenção na produção de grãos pela alta qualidade e armazenamento, realizados na própria fazenda, que é respaldada por um alto suporte tecnológico. Na agricultura, Liliane investe em usina solar, máquinas de última geração e aparelhos que lhe permitem uma melhor tomada de decisão por meio da agricultura de precisão. Já na pecuária, realiza a integração lavoura pecuária (ILP) e, entre outros aparatos inovadores, a produtora conta com monitoramento de adubo nas plantadeiras, que funciona via bluetooth.
Ciente da baixa representatividade feminina no setor, Liliane afirma que, atualmente, o cenário está mudando. “Vejo pelo meu exemplo que cada vez mais estamos ganhando espaço no agro, principalmente pelo diferencial do nosso trabalho no campo. Sem dúvida, hoje temos mais voz no setor e assumimos o protagonismo de nossos negócios”, completa a produtora.
E de gestão inovadora Márcia Kafensztok também entende bem. Vencedora da categoria Pequena Propriedade, da 4ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, a produtora está no comando da Primar Aquacultura, em Tibau do Sul (RN), primeira fazenda de aquacultura orgânica certificada do Brasil, que produz camarões e ostras nativas. Formada em design gráfico, Márcia se destaca em sua propriedade pela promoção de práticas de manejo de baixo impacto ecológico.
A fazenda se dedica a apoiar pesquisas com organismos aquáticos estuarinos, tendo convênio firmado com mais de 17 universidades federais e um convênio com a Comunidade Europeia, iniciada em 2019, que recebe estudantes e residentes na propriedade. O objetivo de Marcia é transformar a Primar em um Instituto de Pesquisa em Aquacultura Estuarina. “Fazer isso dá sentido à minha vida. Manter a fazenda como somente uma propriedade de cultivo de camarões e ostras não tem tanto significado para mim, mas voltá-la para um local de conhecimento, desenvolvimento de pesquisas e estudos, aí sim, isto é transformador e inovador. Foi a forma que encontrei de perpetuar o trabalho da Primar”, reforça Kafensztok.
De acordo com Gislaine Balbinot, gerente de Comunicação da Abag, é uma honra fazer parte do Prêmio Mulheres do Agro. “Com a premiação temos a oportunidade de conhecer histórias de luta, superação e de muito trabalho de produtoras rurais que merecem todo o nosso respeito e admiração. Queremos, ano após ano, inspirar mais mulheres a se sentirem à vontade para contarem e escreverem suas histórias conosco”, finaliza.
A cada edição, novas histórias inspiradoras
O interesse das produtoras rurais em contarem suas histórias pode ser notado ao longo dos anos: desde que o Prêmio Mulheres do Agro foi criado, em 2018, aproximadamente 700 mulheres se inscreveram na iniciativa, que reconheceu o trabalho de 36 agricultoras e pecuaristas de várias regiões do Brasil até então.
“Na Bayer, acreditamos que a inclusão e a diversidade são fundamentais para a resolução de problemas e para a inovação no campo, uma vez que diferentes perspectivas e visões podem contribuir para produções mais sustentáveis e rentáveis. Por essa razão, assumimos, como nossa missão coletiva, a promoção de uma agropecuária mais diversa e inclusiva”, diz Daniela Barros, Diretora de Comunicação Corporativa da Divisão Agrícola da Bayer no Brasil.
As empreendedoras rurais que se classificaram no 4º Prêmio Mulheres do Agro foram protagonistas em suas regiões (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) por suas gestões inovadoras que vão desde pecuária e aquacultura a grãos de soja, milho, trigo, café e cana de açúcar.
Conheça as vencedoras:
Pequena Propriedade:
1°- Marcia Kafensztok (Tibau do Sul, Rio Grande do Norte)
2°- Laura Moura Montans (Batatais, São Paulo)
3° – Iala Gomes dos Santos (Monte Carmelo, Minas Gerais)
Média Propriedade:
1°- Liliane Caramóri (Unaí, Minas Gerais)
2°- Eleonora Maria Monnerat Erthal (Bom Jardim, Rio de Janeiro)
3°- Fabíola Magalhães (Rio Verde, Goiás)
Grande Propriedade:
1° – Erika Marina Urban (Patos de Minas, Minas Gerais)
2° – Tabata Stock (Guarapuava, Paraná)
3° – Ida Beatriz Machado (Cáceres, Mato Grosso)
Sobre o Prêmio Mulheres do Agro
O Prêmio Mulheres do Agro é uma iniciativa idealizada, em 2018, pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela Bayer, para valorizar a importância do trabalho realizado pelas produtoras rurais, incentivando cada vez mais a gestão inovadora de mulheres no setor. O prêmio tem como tema Gestão Inovadora e reconhece empreendedoras rurais de pequenas, médias e grandes propriedades que seguem boas práticas agropecuárias e gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano.
Fonte: Portal do Agronegócio
por Mariana Custódio | 26/10/2021 | Imprensa
Primeiras colocadas falaram em live realizada pela Globo Rural nesta terça-feira (26/10); confirma destaques da transmissão ao vivo e o perfil das nove premiadas
Mulheres com histórias inspiradoras estão espalhadas por todo o Brasil. A prova de que a gestão feminina no agronegócio ganha maior proporção a cada ano se mostra com as histórias das vencedoras da 4ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, organizado pela Bayer e Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). De grãos à aquicultura, as premiadas se comprometem com o alto nível de excelência da gestão, equilibrando os pilares econômico, social e ambiental, sem se preocupar com a questão de gênero na hora de tomar decisões.
Foi assim com Liliane Queiroz, vencedora da categoria Média Propriedade. Durante da live da Globo Rural com as primeiras colocadas da premiação, a mineira da cidade de Unaí (MG) contou que a Fazenda Primavera costumava ser gerida pelo sogro, mas aos poucos ela foi introduzida na administração dos negócios e teve que ter pulso firme para mostrar que a mulher também sabe ser líder.
Ela começou produzindo apenas grãos, mas depois implantou armazéns e silos e passou a investir na pecuária de corte, como resultado de 70 cabeças de gado que ganhou sogro.
“Quando nós assumimos a gestão sem o meu sogro, os funcionários só começaram a me respeitar depois que meu marido foi fazer uma viagem inesperada e nesse período eu demiti um funcionário. Só assim eles perceberam que eu tenho voz ativa”, lembra. Atualmente, a produtora é dona da marca “Dama do Agro”, bicampeã no Circuito Nelore de Qualidade, mas também reconhecida pela produção e alta qualidade e armazenamento de grãos.
Já a produtora Erika Urban Rodrigues, do Grupo Farroupilha, em Patos de Minas (MG), ressalta que um dos maiores desafios para assumir a gestão foi a idade. A primeira colocada na categoria Grande Propriedade no Prêmio contou que, por tocar os negócios ao lado do pai e do irmão, o respeito como mulher aconteceu normalmente. Mas ela confessa que alguns funcionários olhavam com desconfiança devido à idade, já que, à época, ela tinha 22 anos.
Junto com a nova geração e a sucessão familiar, Erika, atualmente aos 36 anos, aos poucos foi adotando novas tecnologias para uma administração mais profissionalizada. E com isso, não só facilitou a adaptação com o time, formado por 500 funcionários efetivos e mais 500 safristas, como também ampliou programas de formação para os colaboradores.
“O projeto Renova Farroupilha trata de quatro vertentes, recuperação de nascentes e gestão de recursos hídricos, cuidado com solo e manejo, recuperação de fauna e flora e reflorestamento com mudas, todas do Cerrado originalmente”, ressalta Erika ao também revelar um programa para conclusão do Ensino Médio para funcionários que não tiveram a oportunidade.
Quem também mostra dar valor para educação, pesquisa e a vida acadêmica é Márcia Kafensztok, no comando da Primar Aquacultura, em Tibau do Sul (RN) e vencedora da categoria Pequena Propriedade. Orgulhosa, ela diz que esta é a primeira fazenda de aquacultura orgânica certificada do Brasil, que produz camarões e ostras nativas. Mas mais do que a comercialização em larga escala, Márcia almeja que a Primar se torne um instituto de pesquisa.
Formada em design com uma carreira distante da aquacultura, Márcia se viu no dilema de fechar a empresa após a morte do marido, especialista no assunto. “Não tive coragem de acabar com negócio, achava muito bonita a dedicação à aquacultura e decidir aprender para dar continuidade”, diz contente ao compartilhar os planos.
“Temos o objetivo de ser uma instituto de pesquisa em aquacultura, mais ainda para ostras nativas, porque projetos assim só existem dois. Nosso laboratório de reprodução de ostras nativas tem sete anos e as pesquisas são todas envolvendo novas espécies, que a gente não domina ainda”, projeta.
Confira a live na íntegra abaixo:
Time completo
Desde que o Prêmio Mulheres do Agro foi criado, em 2018, aproximadamente 700 mulheres se inscreveram na iniciativa, que reconheceu o trabalho de 36 gestoras pelo Brasil. O time completo de vencedoras desta 4ª edição também é composto por outras seis produtoras que conquistaram as segundas e terceiras posições do pódio.
Por Mariana Grilli
Fonte: Globo Rural
Foto: Reprodução/Youtube