Setor é o que tem mais mulheres na liderança

O agronegócio é o setor que mais têm mulheres na liderança. São duas a cada dez propriedades geridas por elas. Diversas pesquisas mostram este cenário. Segundo a Esalq/USP, o número de mulheres no setor aumentou 8,3% em 11 anos. Em 2016 uma pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que consultou 301 mulheres atuantes na agropecuária, destacou que 60% das entrevistadas têm curso superior, e 88% são independentes financeiramente. Com os movimentos rápidos do agronegócio é de se esperar que este número seja ainda maior atualmente.

As histórias são muitas, desde as que herdaram o dom da família, as que a saíram, tinham outra profissão e resolveram voltar, as incentivadas por maridos, as que tocam propriedades junto com outras mulheres como a mãe e irmãs, as que tiveram que assumir porque não havia outra pessoa, as que fizeram carreira executiva no setor, as que se dedicam a qualificar outras mulheres do setor. Cada história se mistura com a parte sensível, feminina, mãe e o jeito único de cada uma.

Mesmo com a evolução da atividade 45% ainda relatam sofrer alguma diferenciação de gênero. Mas elas estão conquistando mais espaços. Recentemente a multinacional Bayer anunciou a primeira mulher a comandar uma multinacional do agro, Malu Nachreiner. A ministra Tereza Cristina é a segunda mulher a comandar o Ministério da Agricultura. Teresa Vendramini é a primeira a comandar a centenária Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Separamos, em vídeo, alguns depoimentos e desafios que elas vem enfrentando e a mensagem que deixam para outras mulheres do setor.

Por Eliza Maliszewski
Fonte: Agrolink