Mulheres contam como passaram a liderar negócios no agro | Globo Rural

Mulheres contam como passaram a liderar negócios no agro | Globo Rural

Toda história merece ser contada. É por acreditar nisso que o Prêmio das Mulheres do Agronegócio chega à 4ª edição e começa a receber inscrições a partir desta segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A nova edição da premiação foi anunciada durante live da influenciadora Rafa Brites, transmitida pelo Instagram dela e também no Youtube e Facebook da Revista Globo Rural.

Rafa conversou com as produtoras rurais Michele Rabelo Morais, Flávia Montans, Simoni Tessaro e Simone Dameto. Além de agricultoras, as convidadas da transmissão virtual também são as novas embaixadoras do Prêmio, e dividiram com o público um pouco das trajetórias, que incluem desafios, persistência e vitórias.

Histórias

Após uma sucessão familiar inesperada, Michele se viu no impasse de manter a empresa, tocada, anteriormente, pelo pai em Pato de Minas (MG), em equilíbrio entre produção e saúde financeira. “Para mim foi um grande presente estar a frente dos negócios, de ser uma mulher nova, tendo que enfrentar alguns preconceitos, mas abraçando isso com muito orgulho”. Orgulhosa, ela conta que a Fazenda CBM, leva as iniciais dela e de suas irmãs: Cintia e Bianca.

A história de Flávia Montans começa na região paranaense de Procópio Ferreira, mas foi em Rio Verde (GO) que ela se viu desafiada a tocar o negócio da família, inclusive por ser bisneta, neta e filha de agricultores. “De repente eu virei a chefe de família, tive que assumir a propriedade e tenho muito orgulho disso”, conta, ao se lembrar que precisou abandonar família e amigos no Paraná, mas que o esforço foi recompensado.

Durante a live, Flávia enalteceu o trabalho dos agricultores aliado à sustentabilidade. “Não tem como falar do agronegócio sem falar de sustentabilidade”, e fez questão de mencionar práticas adotadas em sua propriedade, como o plantio direto, uso de fertilizantes biológicos, adoção consciente de defensivos agrícolas, entre outras medidas. “Além de todo o agricultor ter o mínimo de 20% de reserva legal”, reforçou.

Outro exemplo de equilíbrio ambiental, social e econômico foi citado pela engenheira agrônoma e influenciadora Simone Dameto, de Goiânia (GO). Ela conta que, ao cultivar girassol para produção do óleo, tem uma parceria com apicultores durante a florada, a fim de contribuir com a polinização e a produção do mel de abelha.

“A mulher tem sensibilidade e costuma ser mais atenta à inovação. Por isso, dá para produzir e dá para preservar ao mesmo tempo”, defende.

No Sítio Santa Mônica, em Serranópolis do Iguaçu (PR), a líder cooperativista Simoni Tessaro lembra que assumiu a propriedade com a mãe e a irmã, ainda com 12 anos de idade. Defensora da produção segura e em grande escala, Simoni afirma que é possível garantir a alimentação para as próximas gerações e ao mesmo tempo manter preservação.

“Tem muitas práticas que às vezes fazemos e não são enxergadas, como a compostagem que fazemos e depois usamos nas nossas lavouras. Sou apaixonada pelo agro e pelas boas práticas, isso é possível”, diz.

Rafa Brites, que, recentemente, adquiriu uma propriedade rural de 120 mil m², disse que deseja ter dicas de plantio e administração no campo com as embaixadoras. “Devemos valorizar a sabedoria do solo, da cultura, do plantio, e a alimentação é a base de tudo. É muito importante valorizar o trabalho que as mulheres fazem com tanta dedicação”.

As outras embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2021 são: Tatiele Dalfior Ferreira (Governador Lindenberg, Espírito Santo); Mara Motter (Três Arroios, Rio Grande do Sul); Clarisse Liana Weber Volski (Pitanga, Paraná); Kamila Laida Guimaraes Aguiar (Rio Verde, Goiás); Luciana Dalmagro (Batatais, São Paulo) e Aretuza Negri (Piracicaba, São Paulo).

Inscreva-se

A premiação, idealizada pela Bayer, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e apoio da Revista Globo Rural, promove a valorização de produtoras rurais brasileiras que fazem a diferença no campo, se destacando à frente de propriedades de pequeno, médio e grande porte por suas gestões inovadoras e sustentáveis.

Para se inscrever, acesse www.premiomulheresdoagro.com.br até o dia 20 de agosto. As vencedoras serão reveladas durante o 6º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que terá formato digital em 2021, entre 25 e 27 de outubro. Desde a primeira edição, mais de 550 produtoras já se inscreveram na iniciativa, que premiou 27 delas de várias regiões do Brasil.

Perdeu a live e quer conferir? Assista abaixo na íntegra:

Fonte: Globo Rural

Produtoras rurais com histórias inspiradoras tornam-se Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2020 | Terra

Produtoras rurais com histórias inspiradoras tornam-se Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2020 | Terra

As produtoras rurais Sônia Bonato (GO), Carla Rossato (PR), Dulce Ciochetta (MT), Cristiane Steinmetz (GO), Geni Schenkell (MT) e Luciane Rheinheimer (RS) são as novas Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2020. Selecionadas pela Bayer e pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), as Embaixadoras da terceira edição do Prêmio incentivarão que outras mulheres agropecuaristas, que praticam a gestão inovadora em suas propriedades, se inscrevam na premiação desse ano.

“Com o legado de gestão inovadora que estas seis empreendedoras construíram no meio rural, queremos encorajar e abrir espaço para que mais mulheres contem como elas fazem a diferença, diariamente, na agropecuária e sejam incentivadas a se inscreverem na premiação desse ano”, explica Daniela Barros, diretora de Comunicação Corporativa para a área agrícola da Bayer Brasil.

As Embaixadoras representam as principais regiões produtoras do Brasil. Dulce Ciochetta, por exemplo, que integra o time, é uma das vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro 2018, na categoria Grande Propriedade, e, em sua nova função, tem como objetivo incentivar as mulheres do Mato Grosso a contarem os projetos que elas desenvolvem dentro do setor. A empreendedora é responsável pelo processo administrativo da Fazenda Morena, em Tangará da Serra (MT), que produz soja, milho, eucalipto e gado de corte. Com o reaproveitamento da água da chuva para toda a produção da lavoura, Dulce tornou sua atividade agrícola um case de sustentabilidade.

“Quando recebi o convite para fazer parte do time das Embaixadoras fiquei muito honrada. Nós, mulheres, estamos dando um show de criatividade, trabalho e esforço no campo. Como produtora rural, estou lisonjeada em ajudar a divulgar todas as boas ações que fazemos no setor, além de, sempre, incentivar agricultoras a contarem suas histórias. Sem dúvida, com mais esta ação, a Bayer e a Abag estão na vanguarda do reconhecimento da gestão feminina na agropecuária, fortalecendo e valorizando este trabalho inspirador”, comenta Dulce Ciochetta.

Também escolhida para ser uma das Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2020, Luciane Rheinheimer, ficou em segundo lugar na categoria Grande Propriedade, em 2019. Adepta às novas tecnologias que aumentam a produtividade e tornam a gestão mais eficiente, desde 2009, ela adotou os recursos e as ferramentas da agricultura de precisão em sua fazenda no município gaúcho de Carazinho.

“Participar deste time de embaixadoras me deixa motivada a seguir com garra na busca dos meus sonhos, levando para as pessoas um pouco da nossa batalha diária como produtoras e mulheres. Nós buscamos, sempre, produzir mais com menos, ter um olhar ambiental, social e econômico, além de utilizar boas práticas agrícolas para atingir altas produtividades e rentabilidade, com responsabilidade. A minha participação no prêmio foi muito importante para enfatizar este trabalho para construir uma agricultura mais sustentável e o quanto ainda podemos melhorar e crescer como profissionais todos os dias”, completa Luciane Rheinheimer.

Prêmio Mulheres do Agro 2020

A premiação idealizada pela Abag e a Bayer, em 2018, chega em sua terceira edição este ano. Desde sua criação, 320 produtoras se inscreveram na iniciativa, que já agraciou 18 agricultoras de várias regiões do Brasil. O prêmio é destinado às mulheres que se destacam à frente da gestão de propriedades agrícolas, sejam elas pequenas, médias ou grandes fazendas.

Segundo Sônia Bonato, uma das vencedoras da categoria pequena propriedade, em 2018, e, também, Embaixadora, em 2020, o prêmio é um reconhecimento de um trabalho que ela constrói e se dedica todos os dias. ” Participar desta iniciativa me deu a certeza de que eu estou no caminho certo e fazendo a diferença no agro. Além disso, desde o dia que eu me inscrevi, eu conheci muitas histórias de produtoras que, hoje, junto comigo, multiplicam a força de ser uma mulher no campo”.

Com o início das inscrições em junho, este ano, o tema do prêmio é Gestão Inovadora e reconhecerá iniciativas para boas práticas agropecuárias e gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano. Serão premiadas as candidatas que ficarem nas três primeiras colocações de cada categoria (pequena, média e grande propriedade), o que significa um total de nove finalistas.

“As nossas embaixadoras representam, exatamente, o que nós queríamos ao criar este projeto: valorizar mulheres, gestoras e que dão um exemplo de agricultura sustentável em suas propriedades. Não tenho dúvida que, ao longo do ano, estas trajetórias vão inspirar outras produtoras a se inscreverem no prêmio e contarem as suas histórias”, finaliza Gislaine Balbinot, gerente de Comunicação da Abag.

Website: https://www.premiomulheresdoagro.com.br

Foto: DINO
Fonte: Terra

Nove vencedoras sobem ao palco do 1º Prêmio Mulheres do Agro

Nove vencedoras sobem ao palco do 1º Prêmio Mulheres do Agro

Realizado pela Bayer, com apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), o 1º Prêmio Mulheres do Agro foi entregue nesta última quarta-feira, 24 de outubro, em cerimônia que aconteceu durante o 3º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A premiação contemplou nove vencedoras de diferentes regiões do país, nas categorias pequena, média e grande propriedade.

As ganhadoras foram premiadas por sua Gestão Inovadora, reconhecidas por inovações em boas práticas agropecuárias com respeito aos pilares da sustentabilidade – econômico, social e ambiental. “O objetivo dessa iniciativa é valorizar e incentivar o protagonismo da mulher no setor agropecuário, disseminar boas práticas e reconhecer a contribuição delas para a agricultura brasileira”, explica Gerhard Bohne, head da divisão Crop Science da Bayer no Brasil.

Confira as vencedoras:

Categoria: Pequena Propriedade
1º lugar: Ana Regina Rocha Ribeiro Majzoub – Porciúncula/RJ – Café Iranita
2º lugar: Sônia Aparecida da Silva Bonato – Ipameri/GO – Fazenda Palmeiras
3º lugar: Benedita Almeida Almeida do Nascimento – Moju/PA – Sítio da Bena

Categoria: Média Propriedade
1º lugar: Laura Junqueira Mendes de Barros – Santa Rita do Sapucaí/MG – Café Condado
2º lugar: Marisa Helena Oliveira de Souza Contreras – Areado/MG – Fazenda Capoeira Coffee
3º lugar: Jania Katia Barbon Grando – São Miguel do Iguaçu/PR – Estância da Mata

Categoria: Grande Propriedade
1º lugar: Celi Webber Mattei – Passo Fundo/RS – Sementes Webber
2º lugar: Dulce Chiamulera Ciochetta – Tangará da Serra/MT – Grupo Morena
3º lugar: Márcia Piati Bordignon – Céu Azul/PR – Fazenda 4 Filhas

Durante o evento, as nove premiadas foram contempladas com troféu, coquetel de comemoração e também foram convidadas a fazer parte da série audiovisual da Bayer ‘Ser Agro É Bom’, que valoriza os produtores rurais de todo o Brasil e possui mais de um milhão de visualizações por vídeo nas redes sociais da empresa.

Foto: Divulgação Bayer